Sem saber, perdi-me um
dia nos teus olhos. Esses olhos que, sem saberem, me despem a alma e me tornam
vulnerável e me deixam sem palavras.
Sem perceber, derreti-me
depois no teu sorriso. Esse sorriso que, sem me conhecer, inunda o meu corpo de êxtase
antecipado.
Sem escolher, os meus lábios começaram a chamar pelos teus. Sim, pelos teus! Da mesma
forma que os meus braços desejam um dos teus abraços, o meu pescoço o teu
calor, e o meu corpo o teu peso.
Mas os teus lábios não têm
sede dos meus, o meu sorriso não te derrete, e os teus olhos não me vêem.