domingo, 3 de fevereiro de 2013

NO ESCURO


Sem saber, perdi-me um dia nos teus olhos. Esses olhos que, sem saberem, me despem a alma e me tornam vulnerável e me deixam sem palavras.
Sem perceber, derreti-me depois no teu sorriso. Esse sorriso que, sem me conhecer, inunda o meu corpo de êxtase antecipado.
Sem escolher, os meus lábios começaram a chamar pelos teus. Sim, pelos teus!  Da mesma forma que os meus braços desejam um dos teus abraços, o meu pescoço o teu calor, e o meu corpo o teu peso.
Mas os teus lábios não têm sede dos meus, o meu sorriso não te derrete, e os teus olhos não me vêem.