sábado, 6 de fevereiro de 2010

ÓPERA

Doi, todo este amor
Que te tenho
Que não posso partilhar
Que não me deixas expressar...
Presa na minha vida
Neste meu querer infinito
De te ter só para mim.
Como se a tua alma
Livre, que não o é
Porque não a conheces
Como eu,
Me pedisse para ficar
Para sempre junto dela.
Mas tu não a ouves...

Sonho por demais
Com tudo o que não é,
Com a esperança de um dia...
E acordo sempre
Com a mesma tristeza,
Que constata que, no sonho
Só eu existo...

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