terça-feira, 17 de março de 2009

UM DIA NÃO DISSE

Tu, que estás aí fora a olhar para mim,
Não sei porque me olhas assim...
Não te deixo entrar
Sem antes te conhecer...
Não te quero amar,
E depois te fazer sofrer.
Não peças o que não te posso dar:
Vais-me perder,
E eu vou fazer-te chorar...

2 comentários:

spritof disse...

aquela figura, que de fora te olha assim,
que não deixas entrar, mas que te quer conhecer,
que talvez te queira amar, e talvez sofrer,
que nada te pede, mas que se perde assim,
e que chorará, por a fazeres sentir assim...

Jivago disse...

Lamento...a ousadia que me traz à entrada de tuas palvras.
Apenas segui as migalhas de pão. (...) afinal já não lamento, pelo menos a minha ousadia, não outras palavras sentidas por aqui deixadas. Fui ficando, e lendo; deixei que os olhos brincassem entre as letras e as palavras conjugadas num andar vertical. Perdi alguns dos sentidos, certamente de orientação, porque me perdi no espaço e no tempo, nas memórias de tuas letras.
Sinto que ainda não entrei, e nem aqui de fora consigo olhar para ti. Mas certo é que sofri, no espelho que alguns de teus sentidos em mim fizeram reflectir.

Bem haja a quem acarinha as palavras.